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Microscopia de Bactérias Fototróficas Anoxigênicas

Fenômeno da água vermelha


Bactérias ou algas?
Gera toxinas ou não?

As bactérias fototróficas anoxigênicas são divididas em seis famílias. Podem ser púrpuras ou verdes, sendo que ambas existem de forma sulfurosa e não-sulfurosa. São encontradas em uma imensa gama de habitats aquáticos, principalmente onde há disposição de sulfeto, poluição por efluentes, altas concentrações de proteínas e/ou moléculas que contenham o átomo de enxofre.

Estas bactérias fazem parte de um grande grupo de microrganismos metabolicamente diversos, agrupados em função da utilização do sulfeto e de sua pigmentação característica. Possuem importante papel no metabolismo anaeróbio da matéria orgânica, como produtores primários ou como consumidores de compostos orgânicos reduzidos.

A zona anaeróbia (água estagnada), exposta à luz solar, favorece a produção de sulfeto através da decomposição da matéria orgânica, promovendo assim condições ideais para o crescimento deste tipo de bactéria, as quais podem apresentar densidades extremamente altas e são visíveis pelo fato de produzirem florescimentos de colorações rósea, vermelha, marrom ou verde sobre a superfície da lagoa.

A troca da estação climática, pela diferença da pressão atmosférica, temperatura, sinais de sobrecarga orgânica e presença de bactérias anaeróbias redutoras de sulfato, são fatores que podem aumentar a mortandade de algas e o predomínio das bactérias fototróficas púrpuras sulfurosas. As possíveis consequências que o florescimento superficial podem provocar na lagoa de tratamento de efluentes são:

  • Eliminação do oxigênio dissolvido disponível
  • Redução da fotossíntese e incidência de luz na lagoa e/ou corpo receptor
  • Redução na remoção de DBO
  • Menor eficiência na remoção de coliformes fecais


Não produzem toxinas, porém, pelos fatores acima mencionados, podem matar peixes e prejudicar a fauna presente nos corpos receptores (AGUILA, 2007). A alternativa recomendada para controle da sua proliferação é a biorremediação.

Através de microscopia de contraste de fase, é possível realizar a análise qualitativa de bactérias fototróficas anoxigênicas. O sistema de classificação adotado está de acordo com Garrity, Bell & Lilburn (2005).

Identificação taxonômica dos exemplares de algas encontrados na amostra analisada.

Com o relatório de microscopia, ações são sugeridas e imediatamente realizadas, como aplicação de biorremediador específico para competição por nutrientes e enxofre e a precipitação por hidróxido de cálcio em suspensão. Em poucos dias o sistema é controlado.

Início da aplicação / Após 90 dias da aplicação

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